QUALIDADE DE VIDA DOS PETS IDOSOS
Para os seres humanos esse mês fala sobre as doenças Alzheimer, lúpus e leucemia.
Para os animais mantém a base de pensamento, porém se amplia o tema para as doenças neurodegenerativas e em animais idosos. Assim conseguimos abarcar uma série de patologias que acometem os cães e gatos em idade mais avançada e sem sair do tema escolhido para o calendário dos seres humanos.
Use esse mês para conscientizar sobre o cuidado com os animais idosos, sobre não abandoná-los nesse momento frágil e sobre as melhores formas de bem-estar para eles.
Por isso, o artigo deste mês – Fevereiro roxo, iremos trazer ideias de conteúdos educativos para seu público – Os donos dos pets! Vamos lá?
Fevereiro Roxo – Cuidados com animais idosos!
Faz parte do ciclo da natureza envelhecer. Assim como os humanos, nossos animaizinhos sofrem o impacto físico das mudanças causadas pela passagem do tempo.
Caso você tenha um cão ou gato idoso, é provável que tenha percebido que ele mudou algumas coisas, principalmente na energia e vitalidade. É muito importante para os tutores, entender como se dá o processo de envelhecimento de seu pet para que seja possível ajudá-lo a enfrentar a velhice com conforto e amor.
A fim de enfrentar os desafios com a saúde de gatos e cães idosos, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do animal, é importante destacar o papel do Médico Veterinário nesta relação.
O principal papel do médico veterinário é o de realizar as consultas e pesquisas clínicas mais frequentes, com o objetivo de detectar e tratar precocemente qualquer doença. Assim como nos humanos, doenças descobertas mais cedo têm mais chances de cura e causam, frequentemente, menos sofrimento aos animais.
Além disso, o veterinário está sempre atento à:
- Necessidade de indicar alimento de qualidade superior para animais idosos;
- Oferecer orientação ao tutor em relação às condutas a serem adotadas quanto ao ambiente e novas rotinas;
- Necessidade de suplementos alimentares;
- Realização de exames de rotina;
- E avaliações periódicas.
A seguir, abordamos um pouco mais sobre algumas destas medidas.
1 – A alimentação deve ser adequada à idade do animal
Cães e gatos idosos apresentam, frequentemente, um ritmo menor de digestão e absorção dos alimentos. Por isso, eles precisam de alimentos de mais fácil digestão, mais saudável e com maior teor de proteínas e vitaminas.
Caso eles apresentem perda de dentes ou outros problemas dentários, o ideal é utilizar alimentos mais pastosos. Também se pode utilizar água morna colocada na ração para que ela amoleça e seja então, oferecida ao animal.
LEMBRE-SE:
É preciso consultar o veterinário antes de trocar ou substituir a alimentação de seu animalzinho.
Também é importante observar se ele está comendo realmente. Caso ele permaneça até por volta de 12 horas sem se alimentar, fique atento! Se esse período se estender por 24 horas, leve-o ao veterinário!
2 – Facilitando a mobilidade
É comum o aparecimento de alterações musculoesqueléticas, como a osteoartrite, em consequência do envelhecimento.
Esta enfermidade provoca “manquejar” em decorrência da dor articular e muitas vezes os pais e mães de pets interpretam essa “manqueira” como estando relacionada à diminuição da energia do animal.
Embora existam tratamentos específicos para esta condição, os cães e gatos podem obter melhora da qualidade de vida, com algumas simples alterações ambientais, como por exemplo, disponibilizar um colchonete macio para que ele deite e assim, se minimize o estresse articular.
Para os gatos, uma alternativa é tornar seu local de descanso mais acessível, por exemplo, por meio de plataformas ou rampas, garantindo que eles possam alcançar esses locais de maneira mais fácil.
Lembre-se:
Mantenha a caminha ou casinha próxima ao comedouro e bebedouro e facilite o acesso ao local onde o animal faz suas necessidades.
3 – Atividades físicas
Manter exercícios regulares e controlados traz benefícios para os animais idosos, porém, em função da mobilidade, é preciso efetuar algumas adaptações.
O cão idoso mas, que esteja em boas condições físicas, deve continuar com seus passeios e brincadeiras, mas com cuidado maior; diminuindo-se a quantidade, intensidade e duração destas atividades, adaptando-as de maneira que o animal consiga acompanhá-las.
4 – Estimulação mental
Da mesma forma que para os humanos, o ambiente em que vivem os cães e os gatos, deve ser motivador e desafiador a fim de manter suas funções cognitivas. O enriquecimento ambiental deve ser focado nas interações positivas e no reforço do vínculo tutor-animal.
Algumas interações simples como escovar diariamente o pelo do animal, realizar massagem corporal, demonstrar afeto através de contato físico e estimular jogos com baixa intensidade, por exemplo com brinquedos que permitem a descoberta do alimento, são bastante úteis para ajudar cães e gatos idosos a permanecerem alerta, ativos e saudáveis.
5- Controle hídrico
Os animais idosos se tornam mais susceptíveis à desidratação, em virtude da diminuição de sua resposta à sede. Seus tutores devem permanecer atentos para garantir o fornecimento de água fresca e limpa durante todo o dia.
6 – O sono
Um cão ou gato idoso tem a tendência de passar mais tempo deitado e dormir mais. Não se pode esperar que um animal velhinho tenha a mesma disposição de um jovem. É provável que ele queira repousar mais e ficar quietinho em seu canto. “Respeite as sonecas dele”.
7 – Exposição às alterações de temperatura
Os animais idosos são mais sensíveis às mudanças bruscas de temperatura. Desta forma, é importante manter sua caminha e pertences (como brinquedos), sempre em locais arejados, longe de correntes de vento e do contato direto com o sol.
8 – Contato com outros animais
Alguns cães idosos, tanto pela questão da mobilidade quanto pela disposição física, podem não querer contato com outros animais. Evite deixá-los com pets muito agitados, brincalhões ou que não estejam acostumados a conviver com um “velhinho”.
9 – Visitas ao veterinário
Os animais idosos necessitam ir ao veterinário com mais frequência, pois precisam ter sua saúde geral acompanhada e fazer exames periodicamente. O intervalo ideal entre as consultas é de 6 meses. Assim, será possível detectar e prevenir doenças decorrentes da idade.
10 – Muito amor e carinho
Todos nós, humanos e animais, alcançaremos um ponto de nossas vidas no qual teremos limitações. Seja paciente com seu animal idoso! Entenda que ele está vivenciando uma nova fase de vida e que também está se adaptando a ela. Tenha em mente que seu amor e carinho são extremamente importantes para que você e seu “velhinho” possam aprender sobre cuidados dessa etapa e assim, poderão vivê-la mais companheiros do que nunca.
Esse artigo foi escrito para te ajudar na sua produção de conteúdo, vet. Abaixo temos mais sugestões para você. Só não vale ficar sem postar hein!
Exemplos de conteúdos: Síndrome de Disfunção Cognitiva (CCD), que é popularmente conhecida como Alzheimer do mundo pet. Distúrbios e disfunções neurológicas mais comuns em cães e gatos idosos e quais as formas de melhorar a qualidade de vida desses animais mesmo sendo doenças incuráveis. Outro tipo de conteúdo é falar sobre as doenças que acometem mais facilmente animais idosos como: diabetes e artrose.
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